1ª semana: Racismo Ambiental
A partir da leitura dos textos motivadores (clique nos títulos abaixo) e
com base nos conhecimentos estudados ao longo de sua formação escolar e dos
acontecimentos atuais, escreva sobre a temática da semana, fazendo um debate
virtual, utilizando os comentários abaixo.
IMPORTANTE: é necessário assinar seu comentário, e colocar o número da
chamada, preferencialmente.
Vídeo 01 – Obra do PAS 3 – Racismo ambiental – Entenda essa luta – CanalPreto
Texto 01 – O que é racismo ambiental e
de que forma ele impacta populações mais vulneráveis?
Texto 02 – O que é racismo ambiental?
2ª semana: Alargando a discussão, mas
trazendo para mais perto de nós.
A partir da leitura dos textos motivadores (clique nos títulos abaixo) e
com base nos conhecimentos estudados ao longo de sua formação escolar e dos
acontecimentos atuais, escreva sobre a temática da semana, fazendo um debate
virtual, utilizando os comentários abaixo.
IMPORTANTE: é necessário assinar seu comentário, e colocar o número da
chamada, preferencialmente.
Texto 03 – Racismo ambiental: população marginalizada está mais vulnerável às mudanças climáticas.
Como o Racismo Ambiental acontece aqui no DF?
Vídeo 02 – Obra do PAS – Mulamba (Interseccionalidades
– Questão de gênero)
Qual trecho da música te chama atenção?
Por quê?
Do vídeo clipe, qual imagem ficou mais
forte para você, e por quê?
Quais reflexões você destaca nas
confluências entre as questões raciais e de gênero?
Texto 04 – Obra do
PAS – Necropolítica
Como o conceito de necropolítica conecta-se
com o racismo ambiental gerando situações de morte?
Produção artística
Após as reflexões sobre as temáticas
abordadas no trabalho interdisciplinar, façam uma arte AUTORAL. Pode ser, um
desenho, uma charge, um grafite, um quadro, um bordado, uma colagem, uma arte
digital, uma música, uma rima, um vídeo... o importante que seja sua e sobre a
temática do trabalho. Preferencialmente, que a mesma seja uma arte que contenha
uma crítica social.
O prazo para a entrega é 17/04. A
priori, você poderá entregar sua arte apenas de maneira física. Caso necessite
de recurso digital, podemos negociar a entrega pelo meu e-mail. Fale comigo!
chamada nº 3- Ana Giulia Leal
ResponderExcluirAlguns exemplos de Racismo Ambiental, que evidenciam como comunidades marginalizadas e vulneráveis sofrem de maneira desproporcional com a degradação ambiental e suas consequências:
- Catadores de materiais recicláveis
Muitos deles negros e marginalizados, trabalham em condições insalubres e perigosas, lidando com resíduos tóxicos e descartes perigosos, sem proteção ou reconhecimento formal.
- Comunidades Quilombolas
Têm seus territórios ameaçados por grandes empreendimentos como mineração, agronegócio e hidrelétricas, que poluem e destroem ecossistemas locais.
- Bairros periféricos em grandes cidades
Bairros periféricos sofrem com enchentes frequentes devido à ausência de infraestrutura urbana e saneamento, agravada pelas mudanças climáticas.
- Falta de saneamento básico em favelas
A falta de saneamento básico em favelas e comunidades pobres resulta em doenças e impactos ambientais, afetando diretamente a saúde da população.
Fontes:
- https://www.fundobrasil.org.br/blog/o-que-e-racismo-ambiental-e-como-afeta-as-comunidades-marginalizadas/
- https://souecologico.com.br/sou-ecologico/trabalho-informal-nos-lixoes-um-risco-a-vida-dos-catadores/
Chamada: n°4
ExcluirÉ extremamente importante saber mais sobre os casos de racismo ambiental! Infelizmente, são muitas as comunidades que vivem em locais suscetíveis a desastres ambientais e sofrem muito com a falta de recursos naturais e saneamento básico. Muito interessante o que você falou.
Ana Giulia Nota B
ExcluirAnna Júlia Nota B.
ExcluirChamada: n° 4
ResponderExcluirAnna Júlia Lopes da Silva
Combate ao Racismo Ambiental
O racismo ambiental é responsável por provocar danos ambientais, como a poluição e falta de saneamento básico para populações vulneráveis. Desse modo, fica evidente que deve ser feito algo sobre o assunto para que ele possa ser erradicado.
Para combater o racismo ambiental, é de extrema importância que as políticas sejam implementadas de forma justa e igualitária. Garantindo que as comunidades afetadas possam ter voz nas decisões que afetam seus locais de moradia.
As leis possuem um papel essencial na luta contra o racismo ambiental. Em muitos países, legislações foram criadas para erradicar essa forma de discriminação e proteger comunidades vulneráveis.
A tipificação do racismo ambiental é um grande passo para combater essa questão. Reconhecer oficialmente o racismo ambiental como uma forma de discriminação é essencial para aumentar a conscientização e desenvolver estratégias para mitigar seus efeitos devastadores.
Sendo assim, conclui-se que o racismo ambiental é uma realidade que afeta comunidades marginalizadas em todo o mundo. Apenas com ações concretas e conscientização é possível combater o racismo ambiental e garantir um futuro mais justo e igualitário para todos.
Referências: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/direito/racismo-ambiental-o-que-e-e-como-combate-lo.htm
chamada n°12
ExcluirMuito interessante sua postagem, achei bem completa e bem explicada; não sabia que havia leis e legislações contra essa marginalização. Apenas diria que faltou exemplos de como combater o racismo ambiental; já que é o foco do seu subtema.
Você destacou bem como esse tipo de discriminação afeta desproporcionalmente populações vulneráveis. O reconhecimento legal desse tipo de racismo é um passo importante, mas precisa vir acompanhado de ações concretas, como investimentos em saneamento, educação ambiental e fiscalização efetiva como você bem mencionou adicionando as leis.
ExcluirGabriela Aben-Athar
ExcluirChamada n° 11
Esse texto traz uma reflexão muito necessária sobre o racismo ambiental, destacando como ele afeta diretamente populações vulneráveis e marginalizadas. É fundamental reconhecer essa forma de discriminação para que possamos enfrentá-la com políticas públicas eficazes, leis justas e, principalmente, com a participação ativa das comunidades atingidas. Combater o racismo ambiental é lutar por justiça social e ambiental ao mesmo tempo.
Anna Júlia B Maxime B Ana Guilia B Gabriela B
Excluirchamada nº12
ResponderExcluirRacismo Ambiental: O que é/Conceito; entenda:
O conceito de racismo ambiental é um fato existente na nossa realidade. Consiste no fator racismo no âmbito espaço de convivência. É a prática de não desenvolver as regiões em que negros, indígenas, quilombolas e ribeirinhos vivem; precarizando a qualidade de vida na saúde, no bem-estar e no ambiente que habitam.
É uma definição simples que poucos conhecem, mas que é cotidiano na vida de suas vítimas. Esse tipo de preconceito é consequência do racismo na íntegra, que existe para prejudicar as vítimas em todos os sentidos; por isso é importante se informar sobre o assunto.
fontes: https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/noticias/2024/o-que-e-racismo-ambiental-e-de-que-forma-impacta-populacoes-mais-vulneraveis
Excluirhttps://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-que-e-racismo-ambiental-e-como-ele-ocorre-no-brasil-e-no-mundo/
Maxime: Nota B
ExcluirAchei muito importante essa postagem, nao sabia que existiam essas leis. Realmente um conteúdo muito bem explicado e informativo
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirJoão Nota M
ExcluirSara Borges dos Santos
ResponderExcluirnº:24
Mencionado pela primeira vez pelo afro-americano Benjamin Franklin Chavis Jr., a discussão e o termo "Racismo Ambiental" foi levantado durante um protesto no Condado de Warren, Carolina do Norte.
Condado esse composto majoritariamente por pessoas pobres, rurais e afro-americanas, o Estado da Carolina do Norte tinha o objetivo de construir um aterro sanitário na região, local escolhido não por ter as melhores condições para a realização do projeto, mas sim porque aparentava não haver resistência para tal ação, porém para o espanto do Governo, a população demonstrou forte oposição à realização da obra, tendo em vista a alta probabilidade de contaminação dos lençóis freáticos, por conseguinte adoecimento dos moradores.
Esse (e tantos outros) exemplo escancara a maneira como o Racismo Ambiental atua negativamente e desproporcionalmente sobre regiões que possuem maior concentração de grupos minoritários, discussões que muitas vezes sequer são debatidas, no entanto, as consequências sofridas são estarrecedoras.
Fonte:https://www.bing.com/ck/a?!&&p=09d8c27141cf6f567639efab529150a42cd43d688661702dd26b41d5cf950ef6JmltdHM9MTc0NDMyOTYwMA&ptn=3&ver=2&hsh=4&fclid=3e591421-eb35-6cd0-35cd-019ceaa86de8&psq=primeiras+discuss%c3%b5es+sobre+racismo+ambiental&u=a1aHR0cHM6Ly9wZXJpb2RpY29zLnVuaWZlc3AuYnIvaW5kZXgucGhwL3JldmJlYS9hcnRpY2xlL2Rvd25sb2FkLzE5MDA4LzEyODIwLzgwNjcw&ntb=1
Muito pertinente seu comentário por que é sempre pessoas pretas e pobres que começam tais discussões, e não pessoas que dizem estar preocupados com a sociedade(vulgo os governadores, prefeitos etc.)
Excluirchamada n°12
Excluirmuito interessante saber a origem do termo mas também muito triste perceber que o conceito começa num lugar completamente e se espalha; a sociedade é mesmo toda problemática.
Keity kathllen Ferreira Silva de Almeida n°17
ExcluirO seu texto estar bem explícito e apresenta uma visão crítica importante sobre o racismo ambiental!
Esse texto faz a gente pensar bastante sobre como o racismo ambiental afeta, de forma muitas vezes silenciosa, mas muito séria, comunidades mais vulneráveis, como foi o caso do Condado de Warren. A história contada mostra bem como decisões importantes são tomadas sem considerar quem vai ser mais prejudicado, principalmente quando são pessoas pobres e de grupos minoritários. O que mais me chamou atenção foi perceber como essas populações muitas vezes nem são ouvidas, mesmo sendo as mais impactadas. No fim, o texto é um alerta importante pra gente ficar mais atento a essas injustiças e lutar por um ambiente mais justo pra todos.
Excluir"esse texto faz... ambiente mais junto pra todos." Arthur veloso brandao 3c n°6
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirNotas: Sara B Maxime B Keity M Arthur B
ExcluirGabriela Aben-Athar
ResponderExcluirRacismo ambiental é um termo que descreve como comunidades marginalizadas — especialmente pessoas negras, indígenas e pobres — são desproporcionalmente afetadas por problemas ambientais, como poluição, falta de acesso à água potável, desmatamento e proximidade de lixões ou indústrias poluentes.
Essas populações muitas vezes vivem em áreas com menos proteção ambiental ou infraestrutura, seja por exclusão histórica, desigualdade social ou decisões políticas que favorecem áreas mais ricas. Um exemplo clássico no Brasil é a instalação de aterros sanitários e indústrias em regiões periféricas, geralmente habitadas por pessoas de baixa renda.
O termo surgiu nos Estados Unidos na década de 1980, mas se aplica muito bem à realidade de países como o Brasil, onde os efeitos da desigualdade social se cruzam com os impactos ambientais.
Sara Borges
Excluirnº24
Muito certeira a forma como você descreveu e exemplificou o conceito, muito didático
Keity kathllen Ferreira Silva de Almeida
ExcluirN°17
Isso é tão verdade! A desigualdade social e ambiental é um problema grave que precisa ser abordado.
Notas: Gabriela B Sara R Keity M
ExcluirMaria Júlia Lemos Torreão n° 20
ResponderExcluirRacismo ambiental é um termo que descreve como populações marginalizadas — especialmente comunidades negras, indígenas e pobres — são desproporcionalmente afetadas por problemas ambientais e decisões políticas relacionadas ao meio ambiente.
Como ele acontece:
Localização de indústrias poluentes: Essas comunidades muitas vezes vivem próximas a lixões, indústrias, mineradoras ou áreas contaminadas.
Falta de acesso a recursos naturais: Como água potável, saneamento básico, áreas verdes e ar puro.
Desigualdade no enfrentamento de desastres: Quando ocorrem enchentes, secas, deslizamentos ou queimadas, essas populações têm menos apoio do Estado e mais dificuldade para se recuperar.
Impactos na sociedade:
Saúde pública: A exposição contínua a poluentes aumenta casos de doenças respiratórias, câncer, problemas de pele e outros.
Desigualdade social: O racismo ambiental perpetua a exclusão e a pobreza, limitando oportunidades de desenvolvimento.
Invisibilidade política: Essas comunidades muitas vezes não são ouvidas nas decisões que afetam seu território e modo de vida.
Crises ambientais mais graves: Ao ignorar populações vulneráveis, o sistema agrava problemas ecológicos que, no fim, impactam a sociedade como um todo.
Chamada nº15
ExcluirJhudy Lemos
O tema aborda de maneira muito importante um tema que ainda é pouco discutido. Achei interessante como mostra que o racismo ambiental não é apenas um problema ambiental, mas também social.
Keity kathllen Ferreira Silva de Almeida
ExcluirN° 17
Muito bom texto! É importante conscientizar sobre esses problemas e buscar soluções."
Natália Tinoco n° 22
Excluirachei muito bom o seu comentário, é muito importante que as pessoas saibam mais sobre esse tema!!
Notas: Maria Júlia B Jhudy B Natália R Keity 3º comentário.
Excluirchamada n°12
ResponderExcluirO que torna um lugar racista ambiental?
Sabendo-se o significado do termo “racismo ambiental” é preciso saber identificar as situações em que ele está presente. Locais com
baixa qualidade de vida;
presença de doenças diversas, taxa de pobreza crescente na área;
alta probabilidade de deslizamentos e enchentes;
acesso restrito a recursos naturais necessários (como água potável, etc.);
perdas(materiais, territoriais e econômicas) que causam prejuízos e grandes impactos nas populações mais necessitadas;
proximidade à fábricas que exploram o terreno natural.
Racismo ambiental: o que é, causas, efeitos - Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/geografia/racismo-ambiental.htm#Causas+do+racismo+ambiental
O que é racismo ambiental e como ele... | Guia do Estudante - https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-que-e-racismo-ambiental-e-como-ele-ocorre-no-brasil-e-no-mundo/
Gostei da exemplificação da circunstâncias de um local que sobre com esse tipo de afetação. É triste como podemos lembrar de tantos exemplos atuais de cabeça.
ExcluirNotas: Max B Sofia B
ExcluirSofia Rauter Elias
ResponderExcluirN° da chamada 25
Racismo Ambiental é um tipo de descriminação que prejudica populações não privilegiadas afetando seu ambiente, vulnerabilizando as frente diferentes situações: como fenômenos naturais, conflitos armados, desmatamento de áreas verdes, construções de fábricas e indústrias poluentes... Em função da sua identidade e origem étnica.
É interessante refletir como a marginalização de minorias está tão normalizada que muitas vezes nem notamos as reais conotação de ações governamentais e de instituições privadas. “Ninguém decide fazer um lixão em Ipanema ou Copacabana. A decisão de onde jogar o lixo está ligada à imagem que se tem da população em quem você joga lixo” diz Tania Pacheco, coordenadora do Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil.
Bem interessante essa frase da Tania Pacheco, reflete exatamente a situação que vivemos na atualidade. Infelizmente, as populações que moram em locais mais humildes são obrigadas a sofrer com falta de saneamento básico e lixo nas ruas, algo completamente desumano.
ExcluirBons repertórios no seu texto!
Anna Júlia Lopes, n°4 ☝️
ExcluirNotas: Sofia B Anna Júlia B
ExcluirAna Cláudia Bezerra de Azevedo
ResponderExcluirChamada nº02
O racismo ambiental é o termo que descreve o ato de marginalizar, descriminar e negligenciar os ambientes e as pessoas que vivem neles com base na cor, raça ou etnia. Trazendo, assim, impactos negativos na vida das pessoas.
Conseguimos ver exemplos muito nítidos de como o Racismo Ambiental está presente no nosso cotidiano, como por exemplo a diferença de infraestrutura dos locais e regiões mais ricas, tendo acesso à saneamento básico, sistema de captação de água da chuva, postos de saúde e hospitais, rede de ensino, ruas asfaltadas e segurança pública. Diferentemente das mais pobres, que mal tem suas ruas asfaltadas, sistema de captação de água, qualquer tipo de infraestrutura, saneamento, acesso à educação, saúde e segurança.
Esses locais são mais suscetíveis aos desastres naturais, pandemias e doenças, por conta de todos os problemas estruturais e de saneamento, e a população sofre com as consequências dessas injustiças.
Locais como a Estrutural, Sol nascente, Recanto das Emas e Morro da Cruz são regiões extremamente marginalizadas, sofrendo com a pobreza e a discriminação de diversas maneiras.
excelente comentário! realmente é muito triste saber que existem essas desigualdades em nossa capital.
ExcluirNatália Tinoco n°22
Notas: Ana Cláudia B Fernanda B Natália M
ExcluirAna Cláudia Bezerra de Azevedo
ResponderExcluirChamada nº02
A população negra, parda e indígena praticamente não tem lugar na nossa sociedade, nada os pertence, de fato.
Os povos Quilombolas e outros povos sofrem com ameaças de invasão aos seus territórios, tem suas terras roubadas e violadas, sofrem com alterações externas que não levam em consideração as comunidades locais e o impacto que isso causará em suas vidas. Além delas estarem mais suscetíveis e vulneráveis à doenças trazidas por outros povos, ou causadas pela falta de saneamento e acesso à hospitais e postos de saúde.
Locais como Nordeste, onde a população é em sua maioria negra, não tem infraestrutura de captação de água da chuva para irrigação, o que gera pouco aproveitamento da agricultura, não tem saneamento básico, segurança e saúde.
Enquanto em outras regiões, com a população majoritariamente branca, como no Sul, existe um sistema muito superior que possibilita, mesmo com um solo pior, ter bem mais aproveitamento da agricultura. Além de sistemas de segurança, moradia e saúde muito melhores.
Diversos outros cenários cotidianos retratam de maneira muito clara as diversas injustiças e desigualdades que as pessoas e locais que elas ocupam sofrem por conta do preconceito.
É impressionante como o Brasil é um país tão rico e ao mesmo tempo tão pobre. Mesmo sendo um país agrícola muitos brasileiros não tem acesso a essas riquezas e sofrem por suas baixas condições e pelas condições de locais muito secos. Interessante o seu texto sobre isso, me fez refletir como algumas populações são deixadas de lado sem o menor cuidado de quem deveria zelar pelo seu bem estar.
ExcluirGabriela Aben-Athar
Excluirn°11
A comparação entre as regiões do Nordeste e do Sul do Brasil ilustra bem como a desigualdade racial se reflete em desigualdade de acesso a infraestrutura, saúde, segurança e desenvolvimento agrícola. Isso não é fruto do acaso, mas de um sistema que privilegia determinados grupos e ignora outros, perpetuando ciclos de exclusão. O racismo ambiental, nesse contexto, não é apenas uma questão ecológica, mas também uma questão de justiça social.
Esse tipo de reflexão é essencial para promover mudanças, pois nos força a encarar o quanto o preconceito está entranhado em diversas camadas da nossa sociedade.
Notas: Ana Cláudia B Fernanda B Gabriela B
ExcluirN°:5
ResponderExcluirRacismo ambiental -
Pessoas pretas, pardas e indígenas são as mais atingidas pelas privações de recursos e direitos no Brasil, o que os deixa mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. É o que atesta o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de fevereiro.
Os dados confirmam a estrutura de racismo ambiental que prevalece no país – e que merece estar no centro das discussões no momento em que o Brasil passa por mais uma onda de calor extremo e alertas de chuvas fortes na região Sudeste, com capacidade para causar alagamentos e deslizamentos.
Racismo ambiental é um termo que se refere à intersecção entre injustiça racial e ambiental, usado para explicar como a degradação ambiental impacta mais intensamente as populações étnico-racializadas. Essas mesmas populações são as que serão afetadas desproporcionalmente também pelos impactos da emergência climática.
Um exemplo é o que acontece no Sol Nascente, a 35 km do centro de Brasília que, no Censo de 2022, ultrapassou a Rocinha, no Rio de Janeiro, como maior favela do país. Em 2023, o lugar havia protagonizado discussões sobre racismo ambiental por uma foto que viralizou nas redes sociais, mostrando o chocante contraste entre a arborização no Sol Nascente em comparação com o Lago Sul, região nobre de Brasília.
fonte:https://www.conectas.org/noticias/o-que-o-censo-2022-revela-sobre-racismo-ambiental/
Acho super relevante que você trouxe alguns dados concretos e que ilustram bem o racismo ambiental em volta de nós. E essa foto que vc se refere é realmente impactante.
ExcluirAna Cláudia Bezerra de Azevedo
ExcluirChamada nº02
É revoltante que essa pauta seja ignorada pela população e governo, enquanto a vida e a integridade de tantas pessoas vêm sendo prejudicadas e afetadas por conta de ações, ou a falta delas. A negligência, descriminação e marginalização são nítidas na nossa sociedade atual.
Marcos Vinícius n°19
ExcluirSol Nascente é um ótimo exemplo de desigualdade! Destaca a necessidade urgente de discutir e implementar políticas públicas que garantam direitos básicos e promovam justiça social e ambiental para todos.
Notas: Fernanda B Sofia B Ana Cláudia B Marcos B
ExcluirN°: 5
ResponderExcluirProtestos na COP 26
O racismo ambiental foi tema na COP 26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Representantes do movimento negro e do movimento indígena brasileiros foram a Glasgow, na Escócia, denunciar o problema e cobrar ações governamentais. A Coalizão Negra por Direitos também soltou um manifesto defendendo que o desmatamento zero só será alcançado com a titulação de terras quilombolas.
Para os ativistas, é impossível dissociar a luta ambientalista da luta pelo reconhecimento e respeito aos territórios ancestrais, como destaca Fran Paula.
“O Estado precisa garantir que essas comunidades, que esses povos possam ter autonomia nos processos de decisão sobre os seus territórios, coisa que não acontece. São povos que desenvolvem modos de vida sustentáveis e têm uma contribuição muito forte para as soluções inclusive a esse desenvolvimento desenfreado, predatório que gera impactos ambientais, mudanças climáticas”, ressalta.
vivemos uma crise humanitária e que as políticas para lidar com as mudanças climáticas só têm sentido se olharem para os negros e os indígenas.
https://www.brasildefato.com.br/podcast/momento-agroecologico/2021/11/17/afinal-o-que-e-racismo-ambiental/
Ana Cláudia Bezerra de Azevedo
ExcluirChamada nº02
As vítimas do racismo ambiental tem seus direitos violados e negligenciados, e deveriam de fato ter mais autonomia sobre os próprios territórios. Também considerando que eles tem soluções para os impactos ambientais e desenvolvimento desenfreado. É realmente muito importante que este tema ganhe notoriedade no cenário atual.
Sara Borges
Excluirnº24
Muito bem colocado, é importante saber que um tema tão violento e até desumano vem ganhando notoriedade de maneira que num futuro próximo possamos constatar mudanças significativas quanto a isso!
Aluno: Cauã Berg Nº7
ExcluirFico contente de saber que uma pauta tão importante teve seu merecido espaço na COP 26, como também foi devidamente dada importância para população indígena e como eles são necessários para que os objetivos da COP 26 sejam cumpridos.
Notas: Fernanda B Ana Cláudia B Sara B Cauã B
Excluir"Enquanto em áreas nobres, ou de classe média, a chuva é só um refresco para os dias de seca, na periferia cada temporal é sinônimo de medo." Bruna Yamaguti, g1 DF. Para além da matéria, podemos trazer essa reflexão para o nosso dia a dia, pensado nas enchentes em São Paulo, os deslizamentos de terra no Rio De Janeiro, o rompimento das barragem em Mariana, as secas extremas no Amazonas, os alagamentos no Sol Nascente... é notório que essas repetições recorrentes de desastres ''naturais'' são em sua grande maioria em locais precários com uma população extremamente vulnerável.
ResponderExcluirNota B
ExcluirGabriela Aben-Athar
ResponderExcluirChamada n°11
O racismo ambiental se manifesta de várias formas no Brasil e no mundo. Um exemplo claro é a localização de lixões e aterros sanitários próximos a comunidades periféricas, geralmente habitadas por pessoas negras e pobres, como ocorre em áreas da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Outro exemplo são os territórios indígenas da Amazônia, constantemente ameaçados por desmatamento ilegal, garimpo e grandes projetos de infraestrutura que desrespeitam o modo de vida tradicional dessas populações. Também há casos como o do desastre de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), em que populações vulneráveis foram as mais atingidas, muitas vezes sem acesso a reparações justas. Esses exemplos mostram como o racismo ambiental se expressa na desigualdade de acesso a um meio ambiente saudável e na exclusão dessas comunidades das decisões que afetam seus próprios territórios.
Achei muito interessante seu comentário não sabia que a tragédia de Brumadinho era um exemplo do que é o racismo ambiental.
ExcluirNotas: Gabriela B Evelyn M
ExcluirAna Giulia Leal
ResponderExcluirChamada n°3
A necropolítica, proposta por Achille Mbembe, descreve a maneira como o poder decide sobre quem deve viver e quem deve morrer, especialmente em contextos onde certos grupos sociais são considerados descartáveis ou não dignos de proteção. Este conceito vai além da mera gestão da vida, focando-se na administração da morte, seja por meio de violência direta ou através da criação de condições que favoreçam a morte de determinadas populações. Em muitos contextos, essas populações são marginalizadas, especialmente grupos racializados, como negros e indígenas.
O racismo ambiental é uma expressão de necropolítica, pois trata da maneira como a degradação ambiental e os desastres ecológicos atingem de forma desproporcional as populações racializadas. Essas comunidades estão frequentemente expostas a condições ambientais adversas, como poluição, degradação do solo, falta de acesso a serviços básicos e recursos naturais escassos, o que as torna mais vulneráveis à morte prematura. O racismo ambiental, portanto, é um mecanismo pelo qual a necropolítica é materializada: ao negligenciar essas populações em políticas de saúde pública, infraestrutura, segurança e proteção ambiental, o Estado e as instituições responsáveis criam um cenário onde as mortes dessas populações se tornam mais frequentes e aceitáveis.
Esses fenômenos se entrelaçam, pois a necropolítica, ao decidir quem tem o direito à vida, também usa o racismo ambiental como um instrumento de opressão, expondo grupos racializados a condições de vida mais precárias e tornando suas mortes mais probáveis. O racismo ambiental reforça as desigualdades sociais, ao colocar essas comunidades em lugares mais vulneráveis, sem acesso a recursos e proteção adequados, enquanto a necropolítica atua ao naturalizar esse processo e não intervir de maneira eficaz para protegê-las.
Fontes:
https://scholar.google.com.br/
https://www.jstor.org/
https://drive.google.com/file/d/1KZjZegLrTs1hj19HsInQJVcdd0F2wGtR/view
é interessante e proveitoso ver você abordou as ligações de cenários com o racismo ambiental e necropolítica deixando tudo mais claro e mostrando o quanto um complementa o outro, essa postagem traz muitas coisas importantes e de muito repertório como o conceito rico de cada um dos temas e também a engenhosidade de como acorrentados um no outro fazendo tudo ficar mais didático e prático no quesito explicação.
Excluir"é interessante como... no quesito explicacao" arthur veloso brandao 3C n°6
ExcluirAna Giulia B Arthur B
ExcluirUm exemplo de como o racismo ambiental atinge o que se refere aos direitos humanos, pode-se trazer como referencial as RAs Fercal e Estrutural, em que mesmo com uma grande concentração de moradores e legalidade quanto aos seus deveres perante o Estado, muitos ainda precisam conviver com o esgoto à céu aberto, o que acaba provocando a proliferação de mal odor e pragas em períodos de chuva quando os dejetos começam a entrar em contato direto com os populares.
ResponderExcluirhttps://www.brasildefato.com.br/colunista/samuel-vitor-gonzaga/2024/09/26/racismo-ambiental-no-distrito-federal/
Sara B
ExcluirChamada: n°10
ResponderExcluirO racismo ambiental refere-se à forma como comunidades marginalizadas, muitas vezes compostas por pessoas de cor, são desproporcionalmente afetadas por questões ambientais negativas. Isso inclui a localização de indústrias poluentes, a falta de acesso a recursos naturais limpos, e a negligência em relação às necessidades ambientais dessas comunidades.
Essas populações frequentemente enfrentam riscos maiores de saúde devido à poluição, e têm menos voz nas decisões que afetam seu ambiente. O racismo ambiental é uma interseção entre desigualdade social e questões ambientais, onde as injustiças sociais se manifestam através da exploração e degradação do meio ambiente nas áreas onde essas comunidades vivem.
alguns exemplos de racismo ambiental são:
1. Localização de Lixeiras e Indústrias Poluentes: Muitas comunidades de baixa renda, frequentemente habitadas por pessoas negras e pardas, são escolhidas para abrigar indústrias poluentes ou aterros sanitários. Isso resulta em exposição a substâncias tóxicas e poluição do ar e da água.
2.Deslocamento Forçado:
Em algumas regiões, povos indígenas e comunidades locais são deslocados de suas terras para dar lugar a projetos de mineração, construção de barragens ou desenvolvimento urbano, sem consulta ou compensação adequada.
3.Contaminação da Água:
A contaminação de fontes de água potável em comunidades minoritárias é um problema grave. Por exemplo, o caso da água contaminada em Flint, Michigan, afetou desproporcionalmente a população negra da cidade.
Luiz Henrique Fonseca da Silva n⁰18
ExcluirRealmente o deslocamento forçado é uma problemática muito grande. Isso mostra como o meio ambiente é usado, de forma desigual, como instrumento de exclusão social, afetando diretamente o direito à moradia, à saúde e à dignidade dessas populações. O deslocamento forçado é mais uma consequência cruel do racismo ambiental, que precisa ser combatido com políticas públicas justas e inclusivas.
Evelyn B Luiz B
ExcluirChamada: n°10
ResponderExcluirÉ um exemplo incrível de como racismo ambiental acontece de diversas formas, e que está presente nas nossas vidas sem nem percebermos
Este comentário ficou desconexo.
ExcluirChama: nº15
ResponderExcluirJhudy Lemos
Racismo ambiental é a desigualdade que faz com que populações negras, indígenas e de baixa renda sofram mais com problemas como poluição, falta de saneamento e desastres naturais. Essas comunidades são frequentemente colocadas em áreas de risco e têm pouca proteção ambiental.
No Brasil, exemplos disso são o desastre de Mariana (2015), que atingiu comunidades rurais pobres; a Usina de Belo Monte, que prejudicou povos indígenas no Pará; e as periferias das grandes cidades, que enfrentam enchentes e deslizamentos todos os anos.
Nota B
ExcluirAnna Júlia Lopes, n°4
ResponderExcluirO conceito de necropolítica de Achille Mbembe consegue dialogar plenamente com o racismo ambiental. Esta obra questiona o fato do Estado moderno ter controle não somente sobre a vida dos cidadãos, mas também sobre a morte deles, decidindo quem tem o direito de viver ou morrer.
O racismo ambiental é um exemplo de necropolítica, pois é possível ver que a população negra/indígena acaba sendo mais suscetível a desastres ambientais e muitas vezes podem perder a vida.
Quanto mais frágil for determinado grupo, maior o desequilíbrio entre o poder da vida e da morte sobre essa comunidade. Por isso existem inúmeras discussões sobre estruturas racistas e patriarcais na sociedade que, direta ou indiretamente, produziram práticas e relações sociais desiguais, cujos efeitos ainda são sentidos.
Sendo assim, Mbembe evidencia que a necropolítica é evidente em contextos de colonialismo e apartheid, onde o racismo de Estado justifica a eliminação de certas populações, criando “mundos de morte”, onde a vida é constantemente ameaçada.
Fontes: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/necropolitica.htm
Excluirhttps://www.politize.com.br/necropolitica-o-que-e/
Nota B
ExcluirKeity kathllen Ferreira Silva de Almeida n°17
ResponderExcluirO racismo ambiental é um termo que descreve a forma como as populações mais pobres e marginalizadas são afetadas de forma desproporcional pelos impactos ambientais negativos. Isso inclui a poluição do ar, a contaminação da água, as enchentes e o desmatamento, entre outros problemas ambientais. Isso acontece por meio de impactos ambientais negativos porque têm menos poder político e econômico para evitar ou remediar esses problemas. Muitas vezes, elas são forçadas a viver em áreas de risco, como favelas e encostas íngremes, sujeitas a deslizamentos de terra e enchentes. Avaliando de forma mais clara temos um exemplo claro de racismo ambiental é a construção de usinas ou indústrias poluentes perto de comunidades de baixa renda, sem o consentimento ou participação dessas comunidades.
Inspirado/referenciado pelo site
https://www.fundobrasil.org.br/blog/o-que-e-racismo-ambiental-e-como-afeta-as-comunidades-marginalizadas/
Keity kathllen Ferreira Silva de Almeida n°17
ResponderExcluirO racismo ambiental é uma forma de desigualdade que afeta principalmente as comunidades mais vulneráveis, como pessoas negras, indígenas e pobres. Essas comunidades são as que mais sofrem com a degradação ambiental e a falta de acesso a recursos básicos, como água potável e saneamento básico. Enquanto isso, as pessoas mais privilegiadas têm mais proteção e melhores condições de vida.
Isso é injusto e pode ser visto em várias situações, como:
- Lixões e aterros sanitários são frequentemente localizados perto de comunidades de baixa renda, que são majoritariamente compostas por pessoas negras e indígenas.
- A poluição do ar é mais comum em bairros mais pobres, o que pode causar problemas de saúde para os moradores.
- Comunidades rurais e periféricas muitas vezes não têm acesso à água potável e saneamento básico, o que é um direito básico que deveria ser garantido para todos.
Um exemplo bem forte disso é o desastre de Bhopal, na Índia, em 1984. Um vazamento tóxico em uma fábrica de pesticidas matou milhares de pessoas e deixou muitas outras doentes e incapacitadas. A maioria das vítimas eram pessoas pobres e marginalizadas que moravam perto da fábrica. A empresa responsável pelo desastre não fez o suficiente para proteger essas pessoas, o que é um exemplo claro de desigualdade socioambiental.
Fonte: https://cee.fiocruz.br/?q=racismo-ambiental-as-consequencias-da-desigualdade-socioambiental-para-as-comunidades-marginalizadas
Luiz Henrique Fonseca da Silva n⁰ 18
ExcluirEu não sabia sobre o desastre de Bhopal, na Índia, mas ao conhecer esse caso, percebi como ele é um ótimo exemplo de racismo ambiental. Milhares de pessoas pobres, que viviam próximas à fábrica de pesticidas, foram expostas a um gás tóxico altamente letal. A maioria das vítimas era de comunidades marginalizadas, que não tinham acesso a informações, proteção ou cuidados adequados. Esse desastre mostra como certos grupos são mais vulneráveis aos impactos ambientais por conta das desigualdades sociais e da negligência do Estado e das empresas.
Keity B Luiz B
ExcluirLuiz Henrique Fonseca da Silva n⁰18
ResponderExcluirA obra "Racismo Ambiental: Entenda Essa Luta" cumpre um papel essencial ao evidenciar como as desigualdades sociais e raciais se manifestam também na forma como diferentes grupos acessam e são impactados pelo meio ambiente. O texto mostra que comunidades pobres, especialmente negras e indígenas, são historicamente mais expostas à poluição, à falta de saneamento e à degradação ambiental, o que compromete não só a qualidade de vida dessas populações, mas também seus direitos fundamentais.
Nota B
ExcluirLuiz Henrique Fonseca da Silva n⁰18
ResponderExcluirRacismo ambiental é a forma como populações historicamente marginalizadas — como comunidades negras, indígenas e periféricas — são desproporcionalmente afetadas por problemas ambientais, como a falta de saneamento básico, a poluição e a proximidade com lixões, indústrias poluentes ou barragens. Essas populações geralmente têm menos acesso a políticas públicas e a espaços de decisão, o que contribui para que sofram mais com as consequências da degradação ambiental. O conceito evidencia que a questão ambiental também é uma questão de justiça social e de direitos humanos.
Nota B
Excluirn°6
ResponderExcluirArthur veloso brandao 3C
Racismo ambiental é quando certos grupos de pessoas, geralmente negros, indígenas e comunidades pobres, sofrem mais com os problemas do meio ambiente do que outras. Isso acontece porque essas populações acabam morando em áreas com mais poluição, menos infraestrutura e mais risco de desastres naturais. O que torna isso ainda pior é que essas pessoas normalmente não têm voz nas decisões políticas ou ambientais. Ou seja, elas são afetadas, mas não são ouvidas. Isso mostra que o racismo também se reflete em como o meio ambiente é tratado. Não é só sobre a cor da pele, mas também sobre quem tem o direito de viver bem.
Uma das principais características do racismo ambiental é a desigualdade na distribuição dos impactos. Por exemplo, lixões, esgotos a céu aberto, falta de água potável e poluição são mais comuns em regiões de periferia. Enquanto isso, bairros ricos têm mais áreas verdes, ar limpo e acesso a serviços públicos de qualidade. Isso acontece porque o governo e as empresas geralmente pensam no lucro, e não nas pessoas. E como essas comunidades têm menos poder político, acabam ficando esquecidas. O problema não é só ambiental, mas também social e político.
Falar sobre racismo ambiental é importante porque muita gente nem sabe que isso existe. Muita coisa precisa mudar, como as leis e o jeito que a cidade é planejada. As comunidades afetadas precisam ser ouvidas e ter participação nas decisões. E nós, como jovens, temos um papel importante em cobrar isso. A luta ambiental precisa andar junto com a luta contra o racismo. Só assim a gente vai conseguir um futuro mais justo e equilibrado pra todo mundo.
fonte
Excluirhttps://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/direito/racismo-ambiental-o-que-e-e-como-combate-lo.htm
Nota B
Excluirn°6
ResponderExcluirarthur veloso brandao 3C
A necropolítica, conceito criado por Achille Mbembe, fala sobre como o poder escolhe quem pode viver e quem pode morrer. Essa ideia mostra que, em muitas situações, certos grupos de pessoas – principalmente negros, indígenas e outras minorias – são tratados como descartáveis. Isso não acontece só com violência direta, mas também quando o governo ou a sociedade criam condições de vida tão ruins que essas pessoas acabam morrendo mais cedo. É uma forma de controle muito cruel, onde a morte de uns parece ser mais “aceitável” do que a de outros (Mbembe, 2018).
Um exemplo claro de necropolítica é o racismo ambiental. Esse tipo de racismo aparece quando comunidades racializadas são as mais afetadas por problemas ambientais, como poluição, falta de saneamento básico, desastres naturais e falta de acesso à água limpa. Essas populações vivem em áreas com menos proteção e quase sempre são ignoradas nas decisões importantes sobre o meio ambiente. Assim, o racismo ambiental se torna uma forma de aplicar a necropolítica no dia a dia. Essas pessoas sofrem mais com doenças, desastres e até com a falta de comida, porque não têm os mesmos direitos garantidos (Silva, 2021).
No fim, o que acontece é que o racismo ambiental e a necropolítica andam juntos. Um reforça o outro, tornando a vida de pessoas negras, indígenas e pobres muito mais difícil. Essas populações são colocadas em situações precárias, e o pior é que isso parece ser visto como “normal” por quem está no poder. A necropolítica faz com que o Estado não atue para proteger essas pessoas, e o racismo ambiental mostra como isso acontece na prática. Por isso, é importante discutir esses temas, principalmente entre os jovens, porque entender essas injustiças é o primeiro passo pra mudar a realidade.
Referências:
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 edições, 2018.
SILVA, Rosana. Racismo ambiental e desigualdade no Brasil. Revista Estudos Ambientais, v. 26, n. 2, 2021.
chamada nº3, - Ana Giulia Leal
ExcluirSeu texto está muito bem estruturado e aborda de forma clara e direta os conceitos de necropolítica e racismo ambiental, dois temas extremamente relevantes e atuais. Você faz uma conexão sólida entre as ideias de Achille Mbembe e as implicações do racismo ambiental, destacando como ambos afetam de maneira desproporcional as populações negras, indígenas e pobres. A maneira como você relaciona a necropolítica à ideia de que a morte de certos grupos é considerada mais "aceitável" é uma reflexão poderosa que traz à tona uma crítica social muito importante.
Arthur B Ana Giulia B
ExcluirMarcos Vinícius Souza Rocha n°19
ResponderExcluirO termo "Racismo Ambiental" criado em 1980 pelo Dr. Benjamin Franklin Chavis Jr. Refere-se ao processo de injustiças e discriminações sociais enfrentadas por populações compostas, majoritariamente, por minorias étnicas.
Esse termo traz a denuncia de que os efeitos e impactos ambientais não são distribuídos igualmente entre a população de um país, com a parcela marginalizada sofrendo mais com a poluição e degradação ambiental por exemplo, enquanto a parcela com mais poder aquisitivo é favorecida e protegida pelos órgãos públicos.
Segundo o professor de Gestão Ambiental da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, Marcos Bernardino de Carvalho, a ausência de políticas públicas que combatam essa forma de discriminação contribui para a perpetuação desse cenário de exclusão.
Portanto, conclui-se que é fundamental reconhecer e combater tais injustiças, implementando políticas públicas que promovam a igualdade e proteção a grupos marginalizados, garantindo um ambiente saudável para todos.
Referências:
jornal.usp.br
fundobrasil.org.br
Aluno: Cauã Berg N°7
ExcluirÉ muito interessante pensar como um caso da década de oitenta na Carolina do Norte reverberou nos dias atuais, trazendo visibilidade para situações atualmente e sendo importante na luta contra o racismo ambiental e concordo totalmente com o professor Marcos Bernadino que a falta de políticas públicas é um grande perpetuador desse triste cenário.
Marcos B Cauã B
ExcluirAluno: Cauã Berg N°7
ResponderExcluirO racismo ambiental é um tema que se mostra muito presente quando se fala sobre a poluição e quais grupos são os mais afetados por ela, mas essa denominação surgiu na década de 80 dada por Benjamin Franklin Chavis Jr, que traz esse aspecto do racismo quando ele percebe que ocorria o despejamento de resíduos tóxicos em uma região onde majoritariamente a população era negra e como o governo não fazia nada em relação a isso mesmo tendo uma alta ocorrência de intoxicações na região.
Trazendo isso para a atualidade, o racismo ambiental mostra-se em situações, como por exemplo, as enchentes em regiões mais periféricas, as constantes lutas que os quilombolas precisam travar para tentar garantir o seu território das expansões que as fazendas fazem para tentar aumentar sua colheita e a criação de gado, a falta de saneamento básico e investimento na infraestrutura na região Nordeste do Brasil, onde se concentra cerca de 13% da população negra do país, e existem diversos outros exemplos que existem de racismo ambiental, demonstrando-se ser um grande problema da nossa sociedade e como é necessário dar visibilidade para essas pessoas.
Nota B
ExcluirAluno: Cauã Berg N°7
ResponderExcluirO racismo ambiental é um problema seríssimo que afeta a população negra e um dos grandes exemplos do estrago que ele pode causar á uma população é o povo indígena Yanomami, que tem sofrido com a contaminação da sua água devido ao garimpo ilegal que utiliza do mercúrio para encontrar os minérios, causando a contaminação da água da região, onde foi feito uma pesquisa em 9 aldeias localizadas em Roraima e todos os partcipantes estavam contaminado e pouco é feito para tentar resolver a situação dessas pessoas que devido a isso perdem sua forma de adquirir alimento e água potável, levando a morte de crianças e adultos.
Mesmo sofrendo com os garimpeiros, a contaminação da água e o desmatamento, pouco é feito para tentar resolver a situação da população Yanomamis que é muito Invisibilizada no meio político, assim como outras populações indígenas, mostrando-se um caso claro de racismo ambiental, onde pessoas em estado de vulnerabilidade não recebem ajuda do governo devido a sua etnia.
Nota B
ExcluirNatália Tinoco n°22
ResponderExcluirO termo "racismo ambiental" começou a ganhar destaque na década de 1980, especialmente nos Estados Unidos, como uma maneira de descrever as desigualdades raciais relacionadas ao acesso e à exposição a recursos ambientais.
Assim, o termo surgiu como uma resposta às desigualdades raciais relacionadas ao meio ambiente, sendo moldado por movimentos sociais e pesquisas que evidenciaram como as minorias enfrentam desafios únicos em relação aos problemas ambientais. A compreensão desse conceito é fundamental para promover uma abordagem mais justa e equitativa na luta por um meio ambiente saudável para todos.
Nota B
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